O número exato da casa de James Bond sempre foi um mistério. Mas o escritor William Boyd, autor de “Solo”, revelou no encarte literário do Times desta quarta-feira, 16, ter descoberto qual apartamento inspirou Ian Fleming a imaginar a casa de James Bond: seria o número 25 da Wellington Square, no bairro de Chelsea, em Londres.
Boyd utilizou descrições presentes no livro e a vida de Ian Fleming para chegar ao número. Em “007 Contra o Foguete da Morte” (publicado em 1955), Fleming descreve a residência de James Bond como “um apartamento confortável com vista para uma praça com árvores, ao lado da King’s Road”, célebre rua de Chelsea. Já em “007 Contra a Chantagem Atômica” (1961), Fleming escreve que o apartamento de Bond não está situado muito longe do Hyde Park.
Ao se concentrar na vida pessoal de Ian Fleming, que também foi jornalista, Boyd descobriu que o criador de Bond era muito amigo do crítico literário Desmond MacCarthy, que era conhecido por dar festas animadas em seu apartamento, no número 25 do Wellington Square. “As provas são convincentes. É muito provável que Ian Fleming tenha ido uma ou várias vezes nas festas dadas pelos MacCarthys”, afirmou Boyd. Ao revelar em “Moscou Contra 007″ (1957) que a sala de 007 era “cheia de livros”, Fleming teria feito uma referência à profissão de MacCarthy, acredita Boyd.
Nós, fãs de Bond, já teremos mais um ponto turístico para visitar em Londres.
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