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SOLO

O agente secreto James Bond, notório personagem criado por Ian Fleming, que personifica o serviço de inteligência britânico, reaparece agora em uma nova aventura idealizada por William Boyd, um dos mais importantes autores britânicos da atualidade. Solo traz 007 em uma missão na qual terá de agir por sua conta e risco.

Em Londres, em 1969, James Bond é convocado para uma missão quase suicida: infiltrar-se em Zanzarim, um pequeno país na África Ocidental cujas extensas reservas de petróleo levaram a uma sangrenta guerra civil. Ele deve destruir os planos separatistas do líder rebelde Adeka, que há anos se opõe às forças governamentais. Mergulhado em um país dilacerado e à mercê do implacável mercenário Jakobus Breed, Bond se verá numa situação limite.

William Boyd mantém em Solo as características do agente secreto criadas por Ian Fleming: suas bebedeiras são pesadas, sua conduta geralmente distanciada dá lugar a surpreendentes demonstrações de afeto e sua licença para matar é aplicada frequentemente. Bond também se mostra extremamente culto, além de apegado às situações que viveu na Segunda Guerra Mundial – na concepção de Ian Fleming, o personagem nasceu em 1924. Essas peculiaridades o distanciam da figura contida que acabou sendo marcada pelo cinema.

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