Menu

The Spy Who Loved Me

The Spy Who Loved Me é o décimo livro sobre o agente secreto britânico James Bond. Escrito por Ian Fleming, foi publicado em 1962 e lançado originalmente no Brasil pela Editora Bestseller em 1965 como Espião E Amante.

É o mais curto e o mais explicito sexualmente de todos os livros de Ian Fleming, e também com uma clara divergência dos demais romances sobre 007, já que a história é narrada por uma mulher, Vivienne Michel. James Bond não aparece até décimo capítulo e desaparece novamente no início do último capítulo do livro. A fim de manter o conceito da personagem central do livro, Vivienne Michel, Fleming deu à personagem fictícia, Michel, o crédito de co-autora.

Devido às reações dos críticos e dos fãs, o autor não estava feliz com o livro, e consequentemente só deu permissão para o título a ser utilizado quando ele vendeu os direitos de filmagem à Harry Saltzman e Albert R. Broccoli. Em 1977, o título foi usado para o filme 007 – O Espião Que Me Amava. A história do filme e bem como seus personagens, são diferentes dos originais do livro de Fleming, embora os capangas do livro tenham sido adaptados para o cinema.

Vivienne Michel é uma jovem canadense que acaba trabalhando num motel barato nas Montanhas Adirondack para pagar uma viagem para os Estados Unidos. O romance é dividido em três partes: “Eu”, “Eles”, e “Ele”.

A primeira trata de assuntos do passado de Vivienne, seu primeiro namoro com Derek Mallaby, onde fala que perdeu sua virgindade em um campo, após serem expulsos de um cinema. Seu segundo namorado, Kurt Rainer, acabaria de engravidá-la, mas a abandonou logo em seguida pagando um aborto na Suíça.

A segunda parte detalha o retorno de Vivienne ao Canadá, seus planos de viagem para os Estados Unidos, e como ela começou a trabalhar no “The Pines Dreamy Motor Tribunal” nas Montanhas Adirondack para os gerentes do hotel, Jed e Mildred Phancey. No final da temporada de férias, os Phanceys pedem à Vivienne para cuidar do motel na noite antes do proprietário, o Sr. Sanguinetti, poder chegar e fazer o inventário e fechá-lo para o inverno.

No entanto, dois mafiosos, Sluggsy e Horror, aparecem sob o pretexto de trabalharem para o Sr. Sanguinetti e dizem que estão ali para tomar conta do motel para fins de seguros. Na verdade, os dois foram contratados para incendiar o Motel para que o Sr. Sanguinetti lucre com o dinheiro do seguro. A culpa do incêndio iria cair sobre Vivienne, que morreria nas chamas.

A terceira parte do livro começa com James Bond hospedando-se no motel, depois de ter tido um pneu furado. Como uma forma de passar o tempo, Bond conta à Vivienne seu motivo de estar nos Estados Unidos. Ele relata que ao final da “Operação Thunderball”, que Vivienne se lembra ter lido nos jornais, a SPECTRE foi contratada pela União Soviética para assassinar um perito nuclear russo que desertou para à Inglaterra e agora vive em Toronto.

Bond foi designado para proteger o perito, como parte de sua busca pelo chefe da SPECTRE, Ernst Stavro Blofeld. Após contar essa história, ele protege Vivienne durante a noite enquanto os capangas ateiam fogo ao motel e tentam matar Bond. Num último confronto, Bond mata Horror e Sluggsy em dois tiroteios separados, e acaba dormindo com Vivienne. Ao acordar, Vivienne nota que Bond foi embora, mas deixou uma carta na qual ele promete enviar-lhe a assistência da polícia. Vivienne reflete sobre esse fato no final do livro, continuando seu tour pelo país.

Translate »