Agora que 007 – Operação Skyfall já foi lançado e continua batendo recordes de bilheteria ao redor do globo, sabemos que o caminho não será fácil para Bond 24, próximo filme da série. Listamos o que é necessário não para superar, mas talvez para igualar o sucesso do filme atual. Confira…
Escrito por John Logan e novamente estrelado por Daniel Craig, o filme deve chegar aos cinemas em 2014/2015, e o diretor Sam Mendes já revelou em entrevistas que estuda a possibilidade de retornar na direção, sem nada confirmado. O texto abaixo contém Spoilers do filme.
Conforme havíamos noticiado em Setembro, o que sabemos por enquanto após 007 – Operação Skyfall é que personagens familiares da série devem retornar. Apresentados no filme, “Q” (Ben Whishaw), Moneypenny (Naomie Harris) e o novo “M” interpretador por Ralph Fiennes, devem estar de volta nos próximos filmes. Mas e o vilão? A Bond Girl? O capanga? Os gadgets?
Elogiado por fãs e pela crítica, o ator espanhol Javier Bardem deu vida ao bizarro vilão Raoul Silva, e com isso, sabe-se que será extremamente difícil escalar um ator do nível de Bardem para interpretar um vilão no próximo filme. Comparado com o Coringa de Heath Ledger do filme “Batman – O Cavaleiro Das Trevas”, Silva já entrou para a galeria de vilões emblemáticos da franquia e do cinema.
E o que fazer de agora em diante? Trazer Blofeld de volta? Provavelmente não. A produtora Barbara Broccoli falou em recente entrevista ao site CraveOnline que “Blofeld foi fantástico para a época, mas é mais empolgante para nós criarmos novos personagens mais apropriados para o mundo contemporâneo.” O que nos resta voltar para a organização Quantum, apresentada em 007 – Cassino Royale e 007 – Quantum Of Solace, ou introduzir uma nova vilã para a série.
A última vilã principal apareceu em 007 – O Mundo Não É O Bastante, onde Sophie Marceau interpretou Elektra King, affair tanto de Bond quanto de Renard no filme. Os produtores também poderiam optar para escalar uma atriz de renome para dar vida a uma vilã mais madura. Nomes como o de Helen Mirren e Catherine Deneuve poderiam acrescentar e muito ao elenco.
Nem Eve (Naomie Harris) nem Severine (Bérénice Marlohe), a Bond Girl principal de 007 – Operação Skyfall foi a “M” de Judi Dench, que como sabemos, não retorna na série. Também já havíamos dito em nosso Review do filme que Severine poderia ter sido muito mais bem aproveitada pela produção, já que seu papel teve uma aparição extremamente curta.
Mas e para Bond 24? Definitivamente não será uma tarefa fácil dos produtores escalar uma atriz tão bonita e sensual como a francesa Bérénice Marlohe, mas caso o vilão do filme venha a ser de fato uma vilã, inúmeras portas se abrem para o papel, e o roteirista John Logan teria bastante trabalho para desenvolver uma personagem que ao mesmo tempo fosse ameaçadora e usasse a sedução para atrair Bond. O que também poderia chamar atenção dos fãs seria um nome criativo como os usados nos filmes de antigamente.
Uma das poucas críticas de 007 – Operação Skyfall foram a falta de Gadgets “mirabolantes”. Mesmo com o retorno do personagem “Q”, desta vez interpretado por Ben Whishaw, basicamente temos apenas três deles em todo o filme.
A Walther PPK/S com sensor dérmico, o rádio transmissor usado para ativar a localização de Bond no esconderijo de Silva e o Aston Martin DB5 com suas sub-metralhadoras sob os faróis, ou seja, nada relativamente “inovador”. Não contamos o smartphone Sony Xperia T pois receber apenas uma mensagem no celular hoje em dia já não é mais considerado como um Gadget.
O personagem até brinca com Bond sobre a falta de apetrechos mirabolantes como “uma caneta-explosiva”. Portanto, o desafio para o roteirista seria criar aparatos tecnológicos, mas que ao mesmo tempo fossem inovadores, uma tarefa bastante difícil nos dias hoje.
Mesmo com o apelo mais realístico dos filmes da Era Craig, em 007 – Operação Skyfall Bond finalmente voltou com o seu senso de humor na medida exata. No filme, tivemos o assassino profissional Patrice (Ola Rapace) a mando do vilão Silva, e só. Também não consideramos os capangas da ilha de Silva, pois são irrelevantes para a trama.
Para diferenciar e destacar ainda mais o próximo filme, acreditamos que o retorno de capangas marcantes possa ser um dos ingredientes ideais para Bond 24. Não necessariamente alguém com com anomalias físicas, mas talvez um personagem com habilidades específicas, sempre à disposição do vilão (ou vilã) da trama.
E você, o que acha que deve estar em Bond 24? Deixe suas opiniões nos comentários… █
Simplesmente trocar o Craig! Ele é péssimo, na pele do 007!
Um texto excelente. Lembra sem dúvida que, mais do que colher os louros de Skyfall, estamos na hora de prepararmos Bond24. É previsível que o filme tem sua estreia definida apenas em 2014, ao mesmo tempo que um tanto desapontador. A série, em seus primeiros filmes, tinha lançamentos de ano em ano. Fica a ressalva de que filmes com essa magnitude exigem tempo, claro. Mas a fórmula vencedora esta aí. Em seu primeiro filme, Craig mostrou que tinha munição para o cargo. No segundo, errou drasticamente. No terceiro, acertou em cheio. “Made it count”.
Foi só quando Bond manteve suas raízes – as tradições que o mantinham como personagem – que Skyfall e a era Craig fazem sentido. Em Casino Royale, houve o perdão para reboot. O final prometia que Bond voltaria em estilo. Em Quantum of Solace, os elementos estavam lá, bem tímidos. Cheirava promessa. Em Skyfall, a timidez se manteve, mas foi bem mais reveladora. Bond não é mais um iniciante, Monneypenny, M, Q…. tudo isso dá sucesso. A verdade é que não se pode mais ser tímido, não se pode mais ficar na promessa. Bond é um agente britânico, fonte de estilo, de humor, de elegância, de mulheres bonitas, de vilões que nunca perdem a pose nem a maldade. Boa sorte, Logan. You might need it.
Um texto excelente. Lembra sem dúvida que, mais do que colher os louros de Skyfall, estamos na hora de prepararmos Bond24. É previsível que o filme tem sua estreia definida apenas em 2014, ao mesmo tempo que um tanto desapontador. A série, em seus primeiros filmes, tinha lançamentos de ano em ano. Fica a ressalva de que filmes com essa magnitude exigem tempo, claro. Mas a fórmula vencedora esta aí. Em seu primeiro filme, Craig mostrou que tinha munição para o cargo. No segundo, errou drasticamente. No terceiro, acertou em cheio. “Made it count”.
Foi só quando Bond manteve suas raízes – as tradições que o mantinham como personagem – que Skyfall e a era Craig fazem sentido. Em Casino Royale, houve o perdão para reboot. O final prometia que Bond voltaria em estilo. Em Quantum of Solace, os elementos estavam lá, bem tímidos. Cheirava promessa. Em Skyfall, a timidez se manteve, mas foi bem mais reveladora. Bond não é mais um iniciante, Monneypenny, M, Q…. tudo isso dá sucesso. A verdade é que não se pode mais ser tímido, não se pode mais ficar na promessa. Bond é um agente britânico, fonte de estilo, de humor, de elegância, de mulheres bonitas, de vilões que nunca perdem a pose nem a maldade. Boa sorte, Logan. You might need it.
Eu pensava outro dia em um trabalho da faculdade sobre reformismo ilustrado na política pombalina com o Brasil colonial, quando pensei nisso bem em como isso se aplica ao que ocorreu com Skyfall. Disse antes e repito, Daniel Craig é o ator perfeito para o James Bond da proposta que eles vieram a oferecer ao público, com Cassino Royale. Skyfall nada mais foi que um reformismo ilustrado, um conjunto de reformas aplicadas no modelo original da franquia cinematográfica, visando pavimentar uma nova trajetória que reconduza James Bond ao seu aclamado posto identitário de herói, preservando a essência, mas satisfazendo um novo público. Talvez somente John Logan tivesse sido capaz de fazer isso. Finalmente teremos um bom roteirista, estávamos precisando.
Boa Mr. Dantas.
Ainda bem que são minoria!
A mística do 3º filme se concretizou mais uma vez! Mas ainda acredito que na era Craig, exista ideias à vontade a serem exploradas tanto na escolha de um bom roteiro, como nos personagens. Por exemplo, não necessáriamente um capanga do vilão, com alguma anomalia mas se tivesse seria interessante. Alguém forte o suficiente, ou insano tanto quanto o vilão seria bacana de ver. Uma vilã; há tempos que Bond não enfrenta uma alma feminina com seus propósitos de conquistar o mundo ou outro plano mirabolante que ponha em risco o universo. Novos gagets tecnológicos, oras, ideias existem e por mais absurdas que sejam hoje, utópicas ou não, não tardará muito para que se tornem reais. E finalmente, um assunto que já cnsou o que falar, o retorno da GUNBARREL ao início da próxima aventura. Já que essa assinatura criada por Maurice Binder, é a identidade da franquia.
E aguardando Bond 24, que seja tão bom quanto SKYFALL…
O texto está excelente. Concordo com tudo que foi listado.
Para um bom filme, gostaria de ver Sam Mendes mantido como diretor, e obviamente, Craig mantido como Bond. O ator foi perfeito em Skyfall, e se a trama for adequada para o seu estilo de atuação, se sairá ainda melhor no próximo filme.
Não acredito que a fórmula para um bom filme seja a volta de personagens, enredos ou gadgets antigos. O prazer de ir ao cinema é ter a chance de ver novidades acrescentadas ao mundo de 007, que um dia terão a mesma fama e importância que os primeiros filmes.
Se eu pudesse escolher atores para certos papeis, escolheria Ewan McGregor para vilão ou capanga, e Odette Yustman para umas das Bond Girls.
Olha! Sinceramente eu não gosto do Daniel Craig. Ele não possui o charme no olhar, é super exterminador do futuro(mata todos com arma) e não possui a safadeza dos outros bonds, porém esse ultimo filme que ele fez, me surpreendeu bastante. Apesar de não possuir charme e a abertura só aparecer ele e um pouco de mulheres(Cá entre nós até ele ser bond, na abertura aparecia mulheres e armas, agora é só ele), foi tudo bem feito. É muito bom! Recomendo a todos que vejam.
Eu sou safadão…
rê, rê
Deveria contratar Mr. Idris Elbar para viver 007, o munda mudou mas as pessoas continuam com seus conceitos antigos. Precisamos de inovação.
Idris Elba
Biografia
De origem simples e carreira espetacular Mr. Idris Elba nasceu em Londres, Capital do Reino Unido, em setembro de 1972. Ator e diretor britânico, filho único, cresceu em Hackney, Londres. Seu pai é de origem serra-leonina e sua mãe de origem ganesa, tem uma filha chamada Isan.
Globo de Ouro2012
Encorajado por uma professora começou atuar na Escola. Seu 1º trabalho profissional foi na novela inglesa Family Affairs. Disputou concursos de beleza como o Essence’s Hot Hollywood Men, por isso possui um fã-clube feminino. Ele é DJ e produtor musical de soul e hip-hop, gravou um EP pela gravadora Hevlar Records em 2006. Ganhou fama interpretando ‘Stringer’ na popular série The Wire e atuou no filme Sometimes in April, ambos para o Canal de TV HBO. No cinema participa dos filmes Obsessed, 28 Weeks Later, Thor, Prometheus, Mandela: Long Walk to Freedom (pré-produção), entre outros. Elba Interpreta o detetive John Luther, papel-título da série britânica Luther, emissora de TV BBC, desde 2010, por seu desempenho, recebeu em 2012 o Globo de Ouro.
Candidatura a 007
O ator esteve em conversação com a produtora Barbara Broccoli para, em um possível futuro, viver o papel do icônico espião britânico, tornando-se o primeiro negro da divisão 00. A Bondgirl, Naomie Harris (Skyfall 2012), que interpreta a personagem Eve, confirmou o rumor “… ele (Idris) me disse que se encontrou com Barbara Broccoli e parece que há a possibilidade de, no futuro, existir um James Bond negro.” “Eu votaria em Idris, acabei de trabalhar com ele e ele é um grande cara” disse Naomie Harris. Em entrevista, Idris comentou que teria sido considerado para viver o espião britânico no cinema. “Se eu interpretar o personagem, eu não quero ser chamado de James Bond negro”, disse o ator. A adaptação para o cinema de – Carte Blanche O novo romance de James Bond – repaginou Bond, trazendo-o para o mundo globalizado, inovador e moderno tal como Fleming era, um homem à ‘frente’ de seu tempo e Elba seria uma boa opção para o papel. Que tal esse site republicar o artigo.
Eu sinceramente não gosto dessas mudanças. Seria o mesmo que colocar o Blade branco, Shaft branco. Um tira da pesada branco. Já pensou? Não rola. Eu fiquei chateado com o filme do demolidor, que foi um lixo, e ainda colocaram o Wilson Fisk negro, que foi interpretado por um excelente ator, que Deus o tenha, mas para quem cresceu lendo os quadrinhos e vê tudo mudado no filme só para um diretorzinho se destacar, é florida. Fica atravessado o Nick Fury negro, por mais que Samy L. Jackson seja foda, mas ficou na minha massa aquele cara branco, com as têmporas grisalhas iguais as do Sr. Fantástico.
Um abraço.
P.S.: Não sou racista e adoro as negras. Tamos ae…
Para falar a verdade, o que eu mais gostei no Skyfall foram as últimas cenas, em que Bond é recebido pela Moneypenny e entra na sala de M com as portas duplas. Essa cena valeu pelo filme todo. Foi emocionante lembrar dos filmes de Connery, que o Skyfall fez muita referência. Observem o terno que Craig usava com linhas dos anos 60. Acho que ainda falta carisma no Craig e de preferência que escureça um pouco o cabelo. Na época do Dalton ele foi massacrado pelo excesso de seriedade. Espero que os gadets voltem, mas sem aquela palhaçada da época do Moore. Os filmes dele eram muito pastelão. O que eu mais tenho afinidade é o Spy who loved me. Eu acho que devem ser revistas as armas do Bond. Eu amo a PPK, mas fica difícil engolir em um confronto uma PPK 7,65 ou .380 ser usada contra fuzis ou submetralhadoras. Eu gostei da mudança de armas no Tomorrow never dies. Eu gosto muito da P99, acho uma arma muito elegante e digna de Bond. A PPK poderia ficar como back-up no tornozelo ou para situações de uso dissimulado ou execução do alvo, sendo com o supressor de ruído, no caso Bond levaria vantagem pelo elemento surpresa.
Gostaria de perguntar 2 coisas aos amigos:
Como altero minha senha?
Existe algum fãn clube no Rio de Janeiro?
Abraços.
Entre em contato pelo email que forneço uma nova senha.
Te agradeço, amigo. Eu pensei que pudesse editar a senha. Deixa essa mesmo, pois eu memorizei no PC.
Um abraço.