Bond com “B” maiúsculo: Review de 007 – Operação Skyfall.

007 - Operação Skyfall Por out 25, 2012

Após realizar a cobertura completa de 007 – Operação Skyfall desde o seu anúncio oficial no dia 03 de Novembro de 2011 até o seu lançamento nesta Sexta-feira, 26 de Outubro, o James Bond Brasil foi gentilmente convidado pela Sony Pictures do Brasil para assistir a exibição do filme para a imprensa, realizada na Segunda-feira (22) em São Paulo.

No 3º filme de James Bond estrelado pelo astro inglês Daniel Craig, a lealdade de Bond à “M” (Judi Dench) será posta à prova quando o passado dela volta para atormentá-la. Bond então precisa encontrar e destruir a ameaça, não importando o preço pessoal que tenha que pagar.

Assim como foi dito pelo próprio Daniel Craig durante a coletiva de imprensa em Novembro do ano passado, em 007 – Operação Skyfall, vemos um Bond com “B” maiúsculo. Tudo o que foi prometido, está lá. Um clássico filme de James Bond, perfeito para celebrar os 50 anos do personagem.

SEQUÊNCIA DE ABERTURA

O filme começa com uma espetacular sequência pré-creditos rodada nas movimentadas cidades de Istambul e Adana, na Turquia. Seguindo instruções de “M” (Judi Dench) através de um fone de ouvido, Bond (Daniel Craig) está atrás de um HD contendo informações confidenciais do serviço secreto, que acaba sendo extraviado. Somos então apresentados à Eve (Naomie Harris), que logo no começo do filme junta-se à 007 na tentativa de recuperar o HD, indo atrás de Patrice (Ola Rapace), um assassino profissional.

É já neste início que podemos perceber o senso de humor que está para vir durante o filme, e que tanto fez falta nos dois filmes anteriores da franquia. Entre tiroteios no movimentado centro de Istambul, Bond segue atrás de Patrice em uma perseguição que vai desde motocicletas pelos telhados do Grand Bazaar, até um trem em movimento, onde Daniel Craig dispensou o uso de dublês. Logo de cara, a excelente fotografia de Roger Deakins já ganha destaque em planos onde podemos ver Eve em um Land Rover Defender, acompanhando a luta entre Bond e Patrice em cima do trem, com a bela paisagem montanhosa do páis, ao fundo. Com toda ação ainda sendo monitorada por “M” e Tanner (Rory Kinnear) no MI6 em Londres, como foi apresentado nos Trailers, “M” ordena Eve a atirar, mas a novata agente de campo acaba acertando Bond, que caí na água, e é dado como morto.

CRÉDITOS INICIAIS

“Skyfall”, a música-tema do filme interpretada pela cantora britânica Adele, entra em cena logo após Bond cair na água, supostamente morto. Novamente dirigida por Daniel Kleinman, que desde 007 Contra GoldenEye é o responsável pelas sequência de títulos iniciais dos filmes da série (menos 007 – Quantum Of Solace, feita pela MK12), os créditos iniciais de 007 – Operação Skyfall seguem a mesma linha dos dois primeiros filmes da Era Craig, dando destaque principalmente ao personagem. Desta vez, lápides, alvos com a figura de Bond, destruições, dragões e espelhos, substituem as famosas silhuetas femininas, utilizadas em exaustão nos primeiros 20 filmes da série. Pelo fato da letra da música-tema ser diretamente ligada a trama do longa, Daniel Kleinman conseguiu o casamento perfeito entre a canção e o design da sequência de créditos iniciais, que em certos momentos lembram os créditos iniciais de Com 007 Viva E Deixe Morrer.

O FILME

“O Comandante da Marinha Real James Bond está desaparecido, acredita-se que morto, enquanto estava em missão oficial na Turquia”.

Em seu escritório no MI6, é desta maneira que “M” escreve o obituário de seu melhor agente, supostamente morto na Turquia. O filme segue com a chefe do serviço secreto britânico desacreditada. Seu melhor agente está morto, e a missão naquele país não foi bem sucedida, resultando no vazamento de uma lista com os nomes de diversos agentes. Com isso, o cargo de “M” está em risco e sua autoridade é questionada por Gareth Mallory (Ralph Fiennes), o novo Presidente do Comitê de Inteligência e Segurança.

Nesse meio tempo, a sede do Serviço Secreto Britânico é atacada, causando a morte de vários de seus empregados. “Curtindo a morte” no litoral turco acompanhado da bela atriz grega Tonia Sotiropoulou, a base de bebidas e analgésicos, é lá que Bond fica sabendo do ataque ao MI6, através do noticiário da CNN. Prontamente, 007 se apresenta à sua chefe, no apartamento dela em Londres.

Duas curiosidades que não podemos deixar de comentar, é que o apartamento utilizado como a moradia de “M” no filme, era o apartamento de John Barry, lendário compositor da série. Foi uma maneira dos produtores prestarem homenagem a Barry, que faleceu em 2011. É nesta parte também, em que apenas pela terceira vez, entre todos os 23 filmes, que chove. Com ótimos diálogos de respostas rápidas entre Bond e “M”, ela o avisa que para retornar à ativa, e tentar encontrar o responsável pelo ataque ao MI6, deverá primeiro passar por testes físicos e piscológicos.

Porém, após o ataque ao MI6 a agência foi forçada a mudar-se para outras instalações. É Tanner, chefe de gabinete de “M”, que apresenta o novo QG à Bond. No subterrâneo da capital inglesa, as novas instalações eram utilizadas como túneis de fuga por Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial. Bond não está bem, foi ferido na Turquia, estava viciado em bebidas e remédios, mas precisava voltar à ativa. Nesta parte do filme, é notável a influência de David Arnold na trilha sonora do filme composta por Thomas Newman, quando a música “New Digs” é executada.

Após as avaliações, Bond é apresentado à Mallory, e logo de cara já percebemos que a relação entre ambos não será das mais amistosas. Com diálogos recheados de faíscas, como visto pelos Trailers do filme, o personagem de Ralph Fiennes chega inclusive a questionar o porquê Bond não continuou “morto”. A confiança de Mallory em Bond inevitavelmente aumenta com o desenrolar da trama, e o personagem interpretado pelo premiado ator Ralph Fiennes também participa de parte da ação do filme.

Com Bond de volta, somos apresentados ao novo “Q” (Quartermaster) em um dos maiores pontos turísticos londrinos, a National Gallery. Tão querido pelos fãs da série, o personagem acabou ficando de fora dos primeiros filmes estrelados por Daniel Craig. Desta vez, não temos nenhum “velhinho” simpático sempre preocupado com seus equipamentos. Ao invés disso, o novo “Q” é interpretado pelo ator inglês Ben Whishaw. Um jovem geek, perito em computadores. Mas não se engane, assim como “Q” fala para Bond após revelar que é seu novo armeiro: “A idade não é garantia de eficiência”.

Elogiado também pela crítica internacional, mesmo acostumados com o personagem sendo sempre interpretado por um ator mais velho, o “Q” de Ben Whishaw não deixa nada a desejar. É o mesmo personagem, porém com uma nova abordagem, muito mais apropriada para a época em que vivemos, e para os filmes da Era Craig. Por já terem contracenado juntos anteriormente em outras produções (“The Trench” e “Layer Cake”), as cenas entre Daniel Craig e Ben Whishaw proporcionam excelentes diálogos durante todo o filme, e o novo “Q” é de suma importância na caçada de Bond ao vilão do longa. E aos que já estão se perguntando, sim, temos gadgets em 007 – Operação Skyfall. Nada como “canetas explosivas”, mas como sempre, itens que ajudam James Bond a completar sua missão.

A jornada de Bond o leva até Xangai, na China. Aqui, ficamos boquiabertos com a extraordinária fotografia de Roger Deakins. As cenas aéreas da cidade chinesa são de tirar o fôlego, com prédios inteiramente iluminados com propagandas de neon em suas fachadas, e uma vista aérea da rodovia Yan’an, conhecida pelas luzes de neon azuis em toda sua extensão. Fazendo valer sua profissão de agente secreto, Bond descobre que Patrice, o mesmo assassino que roubou o HD no começo do filme, irá chegar na cidade. Discretamente, Bond persegue Patrice, que está prestes a realizar mais um trabalho para seu misterioso empregador. Uma curiosidade sobre esta cena: confirmado pelo próprio Sam Mendes em recente entrevista, o diretor revelou que teve, de certa forma, inspiração no filme “Batman – O Cavaleiro Das Trevas”, de Christopher Nolan, para rodar 007 – Operação Skyfall. Ao assistir o filme, é inegável que uma cena em questão, nesta parte do filme, foi baseada no filme do homem-morcego, já que até a trilha sonora de Thomas Newman, lembra um trecho da trilha de Hans Zimmer.

Ainda na China, 007 conhece Severine, a Bond Girl do filme interpretada pela estonteante atriz francesa Bérénice Marlohe. Linda, glamourosa e misteriosa, as breves falas de Severine são o suficiente para notar o enorme potencial da atriz, talvez pouco aproveitado por Sam Mendes. Bond está de volta em um Cassino, desta vez na cidade de Macau. Em busca de informações sobre o empregador de Patrice e o responsável pela aflição de Severine, Bond e Eve trabalham mais uma vez juntos no campo. Os diálogos entre ambos, assim como em outras partes ao longo do filme, comprovam que Daniel Craig está finalmente à vontade no papel do personagem, sendo esse um dos grandes diferenciais do filme.

Usando sua melhor arma, Bond seduz Severine, que finalmente o leva a conhecer o homem por trás de todo seu medo. Somos apresentados ao personagem em seu esconderijo, a cidade-fantasma situada na ilha abandonada de Hashima (conhecida também como Gunkanjima Island). A ilha, que existe de verdade e está localizada próximo da costa de Nagasaki no Japão, foi utilizada para a extração de carvão no início do século passado. Com a substituição do carvão por petróleo durante a década de 60, as minas de extração começaram a ser fechadas por todo o país, e Hashima não foi diferente. O governo japonês anunciou oficialmente o encerramento de suas atividades na ilha em 1974, e o local foi totalmente evacuado, passando então a ser conhecido como “Ilha Fantasma”. Para o filme, cidade-fantasma foi inteiramente reconstruída no backlot dos Estúdios Pinewood.

É lá que Bond conhece Silva, vilão do filme interpretado por Javier Bardem, que refugia-se na cidade-fantasma. Em uma chegada triunfal, Silva apresenta-se à Bond em uma cena que vai ficar marcada na história dos filmes da franquia. Javier Bardem consegue de maneira espetacular contar o que o motiva a seguir adiante com seus planos. Engraçado, assustador, e às vezes bizarro, Silva é brilhantemente interpretado por Bardem. Em todas suas cenas no filme, o ator espanhol consegue causar certo constrangimento nos outros personagens, seja tanto pela sua arrogância, quanto pelo seu senso de humor apavorante. Sem entregar detalhes importantes da trama do filme, uma das cenas com o ator, que lembra um famoso filme da década de 90, foi ao meu ver…dispensável, não acrescentando nada na história.

Com tomadas aéreas da capital inglesa, mais uma vez Roger Deakins ganha enorme destaque pelo seu excepcional trabalho como Diretor de Fotografia. Devido ao ataque ao MI6, “M” ainda está com seu cargo em risco, e o PM inglês exige um inquérito sobre os fatos. Silva, que está foragido, vai atrás de “M”, mas é impedido por Bond, em uma das melhores sequências de perseguição da série, envolvendo o trabalho mútuo de “Q”, Eve e Mallory. Bond não deixa seu senso de humor de lado, nem sequer quando está correndo pelas ruas e pelo metrô de Londres.

Para vingar-se de um assunto mal-resolvido do passado, Silva premeditou todos os passos de “M” desde o começo, e quer a vingança custe o que custar. Para isso, sob os olhares atentos de Mallory e contando com a ajuda de “Q” e Tanner, Bond foge com “M” para a Escócia, sua terra natal, para poder ganhar tempo até que o vilão descubra o paradeiro da chefe do MI6. Em uma das melhores cenas do filme abordo do lendário Aston Martin DB5, fazendo clara referência a outro filme da franquia, Daniel Craig prova de uma vez por todas que está à vontade no papel de Bond.

CLÍMAX E FINAL

Já na Escócia, conhecemos Kincade, personagem do veterano ator inglês Albert Finney. Kincade, que com frases muito bem escritas e interpretadas, fez parte do passado de Bond, e tem uma grande intimidade com o personagem, pois o conhece já a bastante tempo. É em 007 – Operação Skyfall, que pela primeira vez saberemos um pouco mais sobre a história de James Bond. Em uma cena em questão, apenas fãs do personagem que já leram os livros de Ian Fleming, irão notar o significado do que é mostrado na tela.

O clímax do filme acontece na Escócia, em uma sequência que nos prende tanto, sendo difícil até de piscar os olhos. Aqui, mais uma vez Roger Deakins contando também com o excelente trabalho de Chris Corbould, Coordenador de Efeitos Visuais, e é claro, do diretor Sam Mendes, conseguem nos mostrar de maneira fantástica, e extremamente tensa, uma das grandes cenas de ação do filme, que certamente estará entre as melhores de todos os 23 da série.

Recuso-me a comentar sobre a sequência com os minutos final do filme, pois para qualquer fã de James Bond, seja qual for a idade, a emoção e entusiasmo tomam conta de tal modo que não se tem vontade de levantar da cadeira do cinema, esperando pelo próximo filme. BOND IS BACK!

Abaixo, uma lista com Pontos Negativos e Pontos Positivos do filme.

PONTOS NEGATIVOS

  • O uso extremamente exagerado de marketing no filme. Em determinada cena com Tanner, o uso do produto beira o ridículo.
  • A tipografia utilizada para apresentar as cidades do filme, como Istambul (Turquia), Londres (Inglaterra), Xangai (China) e Macau (China), é simples e sem expressão, destoando por completo das tomadas espetaculares mostrando as locações ao fundo.
  • Pelo fato de nós fãs assistirmos incansavelmente os Trailers assim que são divulgados, acabamos de certa forma decorando as falas e as cenas mostradas nos mesmos. Assim como aconteceu com a carta rasgada no Teaser Trailer de 007 – Cassino Royale, que não foi pra a versão final do filme, alguns diálogos e cenas dos Trailers de 007 – Operação Skyfall, também não estão presentes no filme, como por exemplo:
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Diálogos:

  • “Trust me” – Mostrada em alguns TV Spots e no nunca-disponibilizado Trailer IMAX, Bond usa a expressão ao torcer o volante dirigido por Eve na sequência de abertura.
  • “There isn’t much road left” – Como vimos no Trailer, a frase é dita por Eve pouco antes dela atirar.
  • “What do you say about a man like that?” – A frase que dá início ao Trailer Internacional do filme, é dita por “M” quando ela está escrevendo o obituário de Bond em seu escritório no MI6. No filme, a cena está lá, mas sem nenhuma fala.
  • “Do you have any word on Bond?” “He’s somewhere in the South China Sea.” “That’s it?” “When you work with Bond as long as I have you realize that somewhere in the South China Sea, is precise intelligence.” – Excelente diálogo entre Mallory e “M”, quando ele a questiona sobre o paradeiro de 007, infelizmente, foi cortado do filme.
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Cenas cortadas:

  • Cena em que Bond está correndo em um parque Londrino, mostrada no Teaser Trailer do filme.
  • Cena presente no Videoblog #02 onde fomos apresentados à Severine, que mostra a atriz Bérénice Marlohe descendo de uma escada rolante com seus guarda-costas, não está no filme.
  • A queda de Patrice do prédio em Xangai, como vista nos Trailers, é ligeiramente diferente do que nos foi mostrado anteriormente.
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PONTOS POSITIVOS:

Poderia ficar horas e mais horas falando sobre os pontos positivos de 007 – Operação Skyfall, mas vou me deter em falar apenas sobre os que mais se destacaram no filme, que não estavam presentes nos outros dois anteriores.

  • Daniel Craig. Sim, para aqueles que não gostam do ator no papel de James Bond, é melhor reverem seus conceitos. Finalmente o ator, conhecido por ter dado um ar mais violento, e frio ao personagem nos seus primeiros dois filmes, está 100% James Bond em 007 – Operação Skyfall. O que destaco com enorme satisfação, era o que mais fazia falta na Era Craig, o senso de humor. Como falei já no comentário do filme acima, é notável que o ator está muito à vontade desta vez, ao entregar suas falas, e até nas cenas de ação. Certas linhas do roteiro parecem ter sido tiradas dos filmes de Sean Connery, e que são ditas com tamanha naturalidade por Daniel Craig.
  • Judi Dench. A veterna atriz inglesa, está em seu 7º e melhor filme da série. Desta vez, “M” vai à ação, e toma decisões que só uma chefe de uma agência como a do tamanho do MI6 é capaz de tomar. Nota mil.
  • Javier Bardem. Comojá era esperado, o ator espanhol faz um papel excepcional na pele do vilão Raoul Silva. Sua naturalidade e frieza em cena, são dignas de talvez, uma nova indicação ao Oscar.
  • A fotografia de Roger Deakins, que em diversos momentos do filme nos faz parecer estar dentro da ação. Destaco as cenas aéreas de Londes e Xangai, bem como toda sequência final do filme.
  • Aston Martin DB5. Quando o carro é apresentado na tela, um clima de nostalgia fica no ar. O lendário carro particular de James Bond também faz parte do clímax final do filme.
  • O grand finale. Simplesmente, um dos melhores finais entre todos os 23 filmes da série.
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007 – Operação Skyfall, o vigésimo-terceiro filme de James Bond, estréia oficialmente amanhã (26) no Brasil em versões dubladas, legendadas e em IMAX. █

29 Comentários

  1. Leonardo disse:

    Ouvi a trilha “Jellyfish” do filme 007 Skyfall, e realmente lembra a trilha do Hans Zimmer dos filmes do Batman.

  2. tildo47 disse:

    Bond com M de minúsculo, com o Daniel Craig, interpretando! O cara é muito fraquinho

    1. É MESMO CARA… COMO UM COLEGA FALOU PÕE O TIRIRICA, JIM CARREY OU JERRY LEWIS P/INTERPRETAR O AGENTE. ACHO QUE VC. NÃO ACOMPANHA OU NUNCA LEU OS LIVROS DE IAN FLEMING (NÃO SEI SE VC. SABE ELE É O CRIADOR DO JAMES BOND)E CRAIG É QUE MAIS SE APROXIMA DO PERSOMAGEM CRIADO POR FLEMING. ENTENDEU?
      QUANTO AO FILME SKYFALL, ENREDO, ELENCO, FOTOGRAFIA, TRILHA,MÚSICA TEMA DA ADELE(SOBERBA),MONTAGEM, EFEITOS, ETC. SIMPLESMENTE FANTÁSTICO. MINHA COTAÇÃO: EXCELENTE COM LOUVOR.
      AGUARDADEI ANSIOSO O PRÓXIMO FILME DA SÉRIE PREVISTO P/2014 E CLARO COM O SENSACIONAL “DANIEL CRAIG” NO PAPEL.

  3. tildo47 disse:

    Segundo à crítica do jornal O Globo, à atuação do Craig, é “robótica”, sendo superado pelo Javier Bardem.

  4. gustavoo7 disse:

    Sem dar nenhum tipo de Spoiler, so digo que está sensacional (merecendo o título de melhor Bond de todos os tempos), e que vale a pena cada centavo gasto. Seria muito difícil dar errado. Otima equipe técnica, ótimos atores, ótimo enredo. Daniel Craig não vacilou e entregou de corpo e alma um Bond beirando o perfeito. Tudo está ali! O grande e fiel fã não se desapontará.

    Corra, e vá ver.

  5. felipemelo disse:

    Ainda não assisti Skyfall, mas com certeza o farei.
    Independente da resenha maravilhosa postada por vocês. Mas acho dificil que mude em alguma coisa a opinião que tenho sobre Craig como Bond. Desde Casino Royale que coloquei na cabeça que preciso encarar os filmes novos do Bond com novos olhos, sem tentar comparar com todos os outros filmes que compoem essa franquia maravilhosa.
    Tenho todos os filmes até Pierce Brosnan, inclusive o filme não oficial de Sean Connery. Meu ator principal ainda é o Timoty Dalton. Mas todos os outros tem seu lugar. Craig representa uma nova leitura do Bond que conhecemos. Não é melhor. Não é pior. É simplesmente diferente. É um novo agente, um novo jeito de fazer filme, um novo jeito de agir. As cenas de ação são diferentes, o agente é um “brucutu”, muito na linha dos filmes de ação. Era a forma de agir diferente que distinguia Bond dos demais filmes. Agora, é um filme de ação.

    1. gustavoo7 disse:

      Exatamente felipemelo. Achei o filme simplesmente fantástico, e adoro a atuação de Craig em seus três filmes ate agora. Porém, sei que cada Bond tem sua característica especial. Vendo os filmes com Pierce Brosnan, sinto falta da agressividade de Craig, e de sua capacidade atuando em cenas dramáticas. Mas vendo os filmes atuais, sinto falta do charme e da originalidade de Brosnan, por exemplo.
      O fato é que cada um terá seu Bond favorito. Mas é preciso dar uma chance a cada filme. E garanto que com Skyfall não haverá decepção.

  6. tildo47 disse:

    Não tem jeito! Craig é muito fraco! mais parece um robô! Com ele a série perdeu o carisma. De todos que atuaram ele não consegue convencer!

  7. Marcos disse:

    Na minha humilde opinião, foi o melhor roteiro da série 007. O Daniel já á vontade como Bond fez o seu melhor, diferente do filme anterior que foi fraca a estória. Gostei demais do filme, dos atores e da trama. Discordo da crítica do Globo porque um crítico de cinema não faz o trabalho pesado em um set de filmagem, fica com a bunda sentada em uma cadeira escrevendo besteiras, não entende de interpretação de texto e tem crítico que até erra o nome do filme em Inglês. Foi o melhor filme do 007 que vi até hoje. Trama muito bem costurada. Não acho que Craig estava robótico, para ser um personagem não robótico em um filme, o personagem terá que ser gay homofobótico ? Sair desmunhecando no filme todo ? Faça me o favor, acho que tem gente que é mais fã do exterminador do futuro do que do 007. Vê robôs demais em filmes que são de ação. Deem uma chance ao Craig, não sigam as opiniões de críticos como se os críticos colocassem uma coleira em fãs de cinema, porque cada um é cada um, nós atores somos pagos para fazer nosso trabalho e o crítico é pago para escrever besteiras.

  8. tildo47 disse:

    Meu caro Marcos! Eu também não me guio pela crítica! Mas você é o único cara que aprova o Craig, em meio a milhares de conhecidos, inclusive conhecidos da Europa, com quem troco idéias e por lá é voz corrente que ele não se sente a vontade.
    Vamos ver quanto tempo o filme vai ficar em cartaz?
    Aqui no Rio, em comentários com gente que já assistiu, a maioria não gostou! É a mesmice dos anteriores.

  9. Marcos disse:

    Então se muita gente não aprova o Craig, reclamem com a Barbara Broccoli e com o Michael G Wilson que são os produtores da franquia ou que acabem de vez co a franquia ou façam uma enquete mundial para quem será o próximo Bond. pra quem não conhece a história do Bond, foi criado pro Iam Fleming em 1939 quando Fleming trabalhava na inteligência bitânica na segunda guerra mundial, etc, etc. O Bond é um assassino frio, não é patético como o Banzé no Oeste. O que acham de colocar o Jim Carrey pra fazer o próximo Bond ? Tem gente que gosta do Timoty Dalton, ma eu não gostei, o que importa são os filmes, a trama e não quem interpreta o Bond. então que chamem o Sean Connery de volta pra fazer o Bond, assim ninguém mais reclama, Certo ?

  10. Marcos disse:

    Desculpe alguns erros de digitação, meu teclado tá uma droga e não costumo averiguar se tá tudo certo.

  11. Marcos Kontze disse:

    Marcos, apenas uma breve correção. James Bond foi criado em 1953 por Ian Fleming, após suas experiências próprias como Comandante da Marinha Real Britânica.

    Tildo, Daniel Craig já provou por A + B que é o James Bond definitivo desta geração. Assim como todos os outros 5 atores, Craig não agradou 100% dos fãs e da crítica. Agora, dizer que ele não é aprovado na Europa, me desculpe, mas você está errado. Prova disso foi a enquete mundial realizada pela página oficial do Facebook (http://www.facebook.com/JamesBond007), em que “007 – Cassino Royale” foi eleito, mundialmente, como o melhor filme da série.

  12. Marcos disse:

    Quem disse que não foi aprovado na Europa foi o Tildo47. rsrsrs

  13. tildo47 disse:

    O problema de brasileiro, que ele é altamente influenciável! Deixa-se levar pelas mirabolantes e artimanhas feitas nos filmes atuais, sem levar em conta o desempenho do ator principal.
    Eu sou mais exigente!

  14. gilson.moreira disse:

    1 – Realmente a melhor atuação de Craig como Bond e o filme é bom;
    2 – A sequência final é ridícula, parece filme da década de 80 com Schwarzenneger;
    3 – Judi Dench como “M” já foi tarde;
    4 – Esse “Q” não convence ninguém e a Monneypeny me deu melancolia;
    5 – Esse Sam Mendes tentou matar a Berenice Marlohe com tão pouco tempo na história.

    1. Marcos disse:

      Gilson o problema não é o diretor, ele segue o que está no roteiro, a crítica deve ser redirecionada ao roteirista. No roteiro estão todas as falas e ações do filme. A função do diretor é seguir a risca o que está no roteiro ok ? Abraço

  15. MBond disse:

    Achei realmente um ótimo filme, digno de James Bond, com boas sequencias de ação e perseguição, alguns romances e uma boa historia.
    E como o Marketto disse, realmente o Sam Mendes porderia ter aproveitado mais a BondGirl Severine, para mim Daniel Craig está muito mais a vontade no papel de JB, e a cena final foi a melhor de tempos! (Só para deixar curioso o pessoal que ainda não assistiu) rsrsrs

  16. Marcos disse:

    O problema do brasileiro é ir ao cinema e ver os filmes da Globo Filmes e dizer que foi sensacional.Meu caro tildo47, segundo o nosso amigo aqui Marcos Kontze, Daniel Craig atuará em mais dois filmes da franquia, então das duas uma, você não irá ao cinema ver os dois filmes e vá a um teatro, circo, ver um filme da Globo e não vai ver os próximos filmes da nova era Bond ou vá a Londres ensinar interpretação para cinema para o Daniel Craig, a questão é: será que ele vai aceitar isso ? Eis a questão. Vais ter que aguentar ele nos próximos filmes. This conversation is over !!!

    1. tildo47 disse:

      Sou exigente para filme, eis o motivo de não gostar de Craig que, repito, não tem nada a ver com o belíssimo personagem criado pelo Ian Fleming!
      Ia esquecendo de acrescentar: detesto filme nacional: tem péssima fotografia, som e são apelativos.

  17. felipemelo disse:

    Bom, continuo na mesma situação de não ter assistido ao mais novo filme da franquia. Devo resolver essa situação amanhã. Mas não concordo com a maioria das opinioes apresentadas aqui. A primeira delas e que os brasileiros vão sempre de acordo com o que os críticos e a midia falam. A maior prova de que isso não e verdade e que temos inúmeras opinioes aqui. Sejam a favor ou contra. Outra coisa e argumentarem que foi feita uma pesquisa e elegeram o Craig como o melhor Bond se todos. Ou que casino royale foi o melhor da franquia. E uma pena que isso tenha acontecido, mas a culpa e que a maior parte dos jovens, que hoje e quem assiste e participa ativamente dessas votações não tiveram a oportunidade de assistir os outros filmes mais antigos ou, se o fizeram, provavelmente se “decepcionaram” com a inferior tecnologia dos filmes de hoje. Eu por exemplo tenho 23 anos. O primeiro 007 que assisti foi Goldeneye. E passei a maior parte do tendo Pierce Brosnan como referencia de Bond. Por algum motivo que não sei explicar, comprei todos os filmes e já assisti mais de uma vez. Repito: meu ator preferido e o Dalton e o pior o Lazemby. Gente, não da pra comparar os filmes de antigamente com os atuais. Eles tiveram que “evoluir” na franquia para atrair os mais jovens. Wncarem como um bond remodelado!!!

  18. tildo47 disse:

    Caro Felipe: Tenho 65 anos e comecei a gostar do 007, através dos livros do Ian Fleming, comprados quando à Feira da Providência, ainda era às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio.
    Depois veio o 1º filme, Dr. No, com o inimitável Sean Connery e a sucessão de sucessos, mesmo com outros atores, que mantiveram um pouco do carisma do personagem descrito pelo escritor.
    Mas, a partir do Daniel Craig, com aquela cara de mordomo de filme do Hitchcock, que vi nas chamadas do Cassino Royale, falei comigo mesmo: “prefiro rever meus dvd’s, do assistir um Bond, com cara de sofredor!” O cara não tem carisma!

  19. felipemelo disse:

    Tildo47, entendo seu lado, de verdade. Eu prefiro muito mais os Bonds antigos do que o Craig. Até o Lazemby, na minha humilde opinião, é melhor.
    Mas é melhor se considerarmos o estilo. O estilo Bond mudou com Craig. Infelizmente, para nós dois, eles preferem alcançar os jovens, com toda aquela correria e truculência, do que manter o bom e velho estilo dos Bonds que os mais velhos e clássicos como você preferem.
    Eu, apesar de jovem, preferia o estilo antigo de Bond. Até pq, nesse novo estilo dele eu já tenho muitos: Jason Stathan, Jet Li, Vin Diesel, entre MUITOS outros. Mas eu optei por não abandonar a franquia.

  20. felipemelo disse:

    Outra coisa, Tildo: tenho total interesse em ler os livros.. sabe onde consigo comprar???

  21. gustavoo7 disse:

    Caro Tildo, não adianta dizer que é mais exigente e por isso não gosta da atuação de Daniel Craig. Cada telespectador buscará uma coisa em 007. No teu caso, é a fidelidade com o personagem descrito por Fleming. Pra mim, mantendo algumas caracteristicas basicas, cada ator pode e deve inovar. Se não perde a graça! Creio que não so eu, mas todos enjoariam do filme se, independente do ator escolhido, a atuação fosse a mesma. AI SIM seria algo absurdamente robotizado. Imagino que não tenha visto o filme ainda para opinar, e esteja preso aos filmes anteriores. Acredite: Se é fidelidade o que busca, encontrará nesse filme.

    Na minha humilde opinião, Craig tem uma atuação muito parecida com a de Sean Connery. Suas agressividades, tanto em combate como em expressão facil me impressionam. Connery sempre sera o original e dificilmente sera superado por qualquer ator, mas se alguem consegue pelo menos chegar perto disso, é Daniel Craig. Ele me convenceu em Casino Royale, e me surpreendeu ainda mais em Skyfall, ultrapassando Moore e Brosnan.

    Creio que para ti, não ha outra opção. Você não gosta de Craig e ponto. Mas entenda que com essa opinão, você esta quase sozinho, e não em maioria, como imagina.

  22. Marcos disse:

    gustavoo7. Concordo com vc em grau e gênero no que disse para o Sr tildo. Foi o que tentei explicar á ele, mas sabe como é…

  23. SHAMUS disse:

    Boa noite! Gosto muito da atuação do ator Daniel Craig como Bond,”Cassino Royale” em 2006, foi muito bom filme,”Quantum of Solace” em 2008, foi inferior,mas “Skyfall” em 2012, superou todas as espectativas,não só no roteiro,como no desempenho dos atores,o resgate dos personagens que estavam ausentes da série (Q e Monneypenny) e o diretor Sam Mendes cumpriu o que prometeu desde o início das filmagens ou seja os personagens se desenvolveram individualmente,coisa que não acontece na maioria dos filme de hoje infelizmente.A única coisa que eu não aprovo e jamais aprovarei e acredito que muita gente também não,é a cena da famosa introdução(Gun Barrel sequence)ou seja a da mira ter sido colocada no final do filme anterior e deste também e não no início como sempre era.A cena “Gun Barrel” é o cartão de visita da série ou seja,indica,que mais uma aventura do 007 está se iniciando,no final, ela perde a razão de existir,concordam? Eu até por curiosidade,gostaria de saber quem foi o infeliz que sugeriu para que essa alteração fosse feita.Em 2006,ela foi colocada junto com a abertura dos créditos,com a justificativa de Bond ainda não ser um agente 00,sinceramente eu não vi na ocasião motivo para isso. Apesar de tudo,para mim Sean Connery e Roger Moore continuam sendo os dois melhores 007 e acredito que eles ao assistirem este novo filme,devem estar se sentindo felizes por verem que a franquia continua sendo bem sucedida e a partir de agora,conduzida de maneira correta.Vamos torcer para que o próximo filme programado para 2014,continue mantendo o mesmo padrão deste último magnífico exemplar que é o “Skyfall” e se Deus quiser,a cena da mira (Gun Barrel Sequence) no início do filme e não no final. Boas entradas de Ano Novo para todos!

  24. SHAMUS disse:

    Por gentileza,além das lojas virtuais de sebos espalhados pela internet,alguém tem ou sabe quem tenha para vender ou trocar os dois exemplares da Coleção James Bond do John Gardner que estão me faltando;”Scorpius” e “Ninguém Vive para Sempre” que foram lançados pela Ed. Nova Fronteira nos anos 80? Se alguém puder me dar alguma informação referente a este assunto eu agradeceria muitíssimo.

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